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#1 "Orgulho e Preconceito" | Livros que todo mundo deveria ler

  • Foto do escritor: Bruna Beltrão
    Bruna Beltrão
  • 27 de ago. de 2020
  • 3 min de leitura

Atualizado: 1 de set. de 2020

É com muita alegria que o blog Profusão Literária está dando início ao quadro Livros que todo mundo deveria ler, que contará com indicações semanais de obras imperdíveis que todo leitor deve conhecer. Os posts serão publicados todas as quintas-feiras, às 18h.


Para começar em grande estilo, a primeira indicação que teremos é o livro Orgulho e Preconceito, escrito pela autora inglesa Jane Austen e publicado originalmente em 1813.


A obra atravessou séculos encantando milhões de leitores ao redor do mundo e despertando a paixão pela literatura em todas as idades. Sendo considerado o livro mais famoso da autora, Orgulho e Preconceito é uma grande obra prima, cuja narrativa é única e memorável.


Jane Austen

Confesso que tenho um carinho especial por esse livro, pois ele foi o primeiro clássico que li na vida - quando tinha somente 13 anos. Um tempo depois, tive o prazer de lê-lo novamente e logo ele havia se tornado um dos meus favoritos.

Orgulho e Preconceito é um romance da Inglaterra do início do século XIX que gira em torno da família Bennet, composta pelo Sr. e pela Sra. Bennet e suas cinco filhas: Elizabeth, Jane, Mary, Kitty e Lydia.


Elizabeth, a protagonista da obra, é uma personagem feminina com personalidade forte e senso crítico aguçado. Sua originalidade reside em instigar diversas convenções sociais comuns à burguesia inglesa daquela época. Uma delas, é o casamento.


Elizabeth acreditava que deveria se casar somente com um homem que realmente amasse e que fosse merecedor de sua mão. No entanto, no contexto em que vivia, em que a função da mulher se resumia a encontrar um marido e ser uma boa mãe, tais pensamentos poderiam soar ousados.


O papel feminino naquela época era muito limitado pelo patriarcalismo, de modo que as mulheres não poderiam aspirar uma carreira profissional e uma vida independente. Para além disso, também não poderiam herdar bens e títulos de seus pais, de modo que, caso estes viessem a falecer, ficariam desamparadas.


Como a família Bennet era composta por cinco filhas, a maior preocupação da mãe era em arranjar bons casamentos para todas. Ela acreditava que, somente assim, as irmãs Bennet poderiam se livrar da vida modesta que levavam e ter um futuro garantido.


Logo, a ansiedade por encontrar maridos passava tomar conta da casa. As filhas eram preparadas diariamente para que fossem boas esposas e pudessem encontrar bons esposos. Já Elizabeth, em meio a efusão casamenteira de sua mãe e de suas irmãs, negava-se a fazer parte daquilo, mantendo-se convicta de seu espírito livre e independente.

Quando dois jovens solteiros chegam à região, a mãe vê uma oportunidade ideal para selar laços entre eles e suas filhas. O primeiro deles, o Sr. Bingley, logo cativa a todos e apaixona-se por Jane, irmã mais velha de Elizabeth. Já o segundo, Sr. Darcy, causa más impressões pela postura fria e arrogante que adota para com todos.


Elizabeth não fica de fora. Após ser tratada por ele com tamanha arrogância, passa a odiá-lo. No entanto, a amizade entre Sr. Darcy e Sr. Bingley e o interesse deste último em Jane fazem com que Elizabeth e Darcy ainda tenham seus caminhos cruzados diversas vezes. E é na relação de diálogos, afrontas e desentendimentos dos dois que o romance é centrado.


Em meio a diversas descobertas sobre o passado (as quais não vou revelar, para não dar spoiler), ambos agem com orgulho, preconceito e julgamento em relação ao outro. Ao mesmo tempo, também passam a desenvolver sentimentos românticos, com os quais talvez não estejam preparados para lidar.


Nesse intérim, o romance é recheado de idas e vindas e processos de evolução dos personagens. A cada capítulo, nota-se que Darcy e Elizabeth amadurecem e conhecem cada vez mais a verdade sobre si mesmos. Isso cativa o leitor justamente por mostrar o lado humano dos protagonistas.




Jane Austen, de fato, estava à frente de seu tempo. Como pano de fundo de sua obra, ela tece uma crítica às convenções sociais da aristocracia inglesa de sua época, ao mesmo tempo em que desenvolve uma protagonista feminista independente e inteligente.


Orgulho e Preconceito é um livro que todos deveriam ler em razão de sua originalidade, perspicácia e inteligência. Certamente, há muitos outros adjetivos para descrevê-lo, mas deixarei você, leitor, descobri-los.


Se você é novo por aqui, registre-se para ficar sabendo quando for publicado o próximo post do quadro Livros que todo mundo deveria ler.


Se tiver alguma sugestão, fique à vontade para enviar um e-mail para brunabeltraoob@gmail.com.


Até breve :)


Bruna Pastana Beltrão.


 
 
 

3 Comments


vaniapastana87
vaniapastana87
Aug 29, 2020

Parabéns, pelo resumo de obras, até então desconhecida por mim.

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Karla Pastana
Karla Pastana
Aug 29, 2020

Orgulho e Preconceito deve ser uma literatura muito interessante.

Parabéns pelo breve comentário.

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Karine Pastana
Karine Pastana
Aug 28, 2020

Esse livro já está na minha lista de espera como "O Livro que Toda Mulher deveria ler", em função de abordar a luta das Mulheres contra os entraves históricos impostos a elas pela Sociedade.

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